Morre lentamente,
quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente,
quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente,
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente,
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e
os pontos sobre os "is" em detrimento de um remoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente,
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece,
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.
Pablo Neruda
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
muuuuuh! na boavista
Áh, pois é. Este foi o nosso estábulo durante 5 dias na ilha das dunas, a Boavista.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
O Maestro e La Mannade
31/10/08
Centro Cultural Português
Cidade da Praia
Cabo Verde
Fomos ouvir e ver o Maestro António Victorino d'Almeida
La Mannade estava junta...
O Maestro…
Depois de uma breve apresentação, o Maestro chegou.
Primeira emoção:
Desligou o dispositivo do microfone que fazia um ruído infernal e brindou a plateia com a sua voz característica e inconfundível, ao falar e chamar ao povo de Cabo Verde "Reserva de Humanidade".
Ao falar do prazer que teve em ver jovens e adultos, crianças e velhos, amigos e casais fazerem algo tão simples como RIR.
Rir das coisas pequenas da vida, do dia-a-dia.
Rir uns dos ouros, simplesmente RIR.
E de repente a plateia fica envolvida por esse comunicador por excelência que é o Maestro.
No seu traje típico deambula por esse palco improvisado com um piano de cauda como cúmplice... e nós à espera!
E leva-nos ao mundo do Cinema.
Apresenta-nos Chopin e Mozart. Fala-nos e toca Mazurcas de Chopin. Executa com virtuosismo algumas passagens de Mozart em que mostra a capacidade deste compositor para se transformar e transmitir emoções variadas ao longo de uma mesma obra.
O Maestro…
No seu traje tão característico, a sua camisa branca, o seu "despenteado" cabelo grisalho, que combina com um casaco cinzento que parece não ser seu, os óculos que salientam esse olhar sonhador e feliz quando nos transmite a energia das músicas de que nos fala e executa.
Com a mesma juventude de alguém que mantém presentes os seus 20 anos fala de Hitchcok e de Chaplin. Ensina-nos algumas obras do cinema mudo.
Fala das suas vivências na Áustria, das suas Filhas, dos seus Filmes, do seu amor pelas músicas, num crescendo de execuções e emoções que para um leigo na matéria, como eu, deixa rendido, absorto, feliz por fazer parte deste momento único, de alguém que se identifica com a saudade de estar longe de casa, mas sempre entre Amigos.
E com a mesma forma simples e humilde com que entrou em palco, sai...
deixa essa plateia que o acolheu.
Deixa-nos a aplaudir...de pé...e sai… com as mãos juntas, num agradecimento de quem sabe que semeou alguma coisa... sai com as mãos juntas e uma vénia...
Obrigado Maestro e....Até sempre.
Obrigado!
La Mannade na Praia....Cidade!
Centro Cultural Português
Cidade da Praia
Cabo Verde
Fomos ouvir e ver o Maestro António Victorino d'Almeida
La Mannade estava junta...
O Maestro…
Depois de uma breve apresentação, o Maestro chegou.
Primeira emoção:
Desligou o dispositivo do microfone que fazia um ruído infernal e brindou a plateia com a sua voz característica e inconfundível, ao falar e chamar ao povo de Cabo Verde "Reserva de Humanidade".
Ao falar do prazer que teve em ver jovens e adultos, crianças e velhos, amigos e casais fazerem algo tão simples como RIR.
Rir das coisas pequenas da vida, do dia-a-dia.
Rir uns dos ouros, simplesmente RIR.
E de repente a plateia fica envolvida por esse comunicador por excelência que é o Maestro.
No seu traje típico deambula por esse palco improvisado com um piano de cauda como cúmplice... e nós à espera!
E leva-nos ao mundo do Cinema.
Apresenta-nos Chopin e Mozart. Fala-nos e toca Mazurcas de Chopin. Executa com virtuosismo algumas passagens de Mozart em que mostra a capacidade deste compositor para se transformar e transmitir emoções variadas ao longo de uma mesma obra.
O Maestro…
No seu traje tão característico, a sua camisa branca, o seu "despenteado" cabelo grisalho, que combina com um casaco cinzento que parece não ser seu, os óculos que salientam esse olhar sonhador e feliz quando nos transmite a energia das músicas de que nos fala e executa.
Com a mesma juventude de alguém que mantém presentes os seus 20 anos fala de Hitchcok e de Chaplin. Ensina-nos algumas obras do cinema mudo.
Fala das suas vivências na Áustria, das suas Filhas, dos seus Filmes, do seu amor pelas músicas, num crescendo de execuções e emoções que para um leigo na matéria, como eu, deixa rendido, absorto, feliz por fazer parte deste momento único, de alguém que se identifica com a saudade de estar longe de casa, mas sempre entre Amigos.
E com a mesma forma simples e humilde com que entrou em palco, sai...
deixa essa plateia que o acolheu.
Deixa-nos a aplaudir...de pé...e sai… com as mãos juntas, num agradecimento de quem sabe que semeou alguma coisa... sai com as mãos juntas e uma vénia...
Obrigado Maestro e....Até sempre.
Obrigado!
La Mannade na Praia....Cidade!
terça-feira, 4 de novembro de 2008
La mannade chega mais alto!! ADENDA
La Mannade chega efectivamente mais alto!
mas falta pontuar:
Le Bistro : 7 pontos pela sua maravilhosa pizza com queijo do Fogo
Chã de caldeiras: 9 pontos por tudo o que a caracteriza
Subida e respectiva descida: 10 Pontos! SIMPLESMENTE FANTASTICO!
Céu do Fogo: 10 Pontos... é indescritivel!
Pousada Pedra Brabo: 7 Pontos por toda a simpatia e excelente comida.
Cidade S. Filipe: 9 Pontos pela cidade calma, tranquila, limpa e ordenada que nos foi apresentada.
Lounge S. Filipe: 8 Pontos pelo local agradavel e bonito que é!
Mayuca: 10 Pontos pro nosso taxista que nnos divertiu e se divertiu sem igual. 2 horas a bater palmas (sendo uma delas às voltas na cidade de S. Filipe... completamente surreal)´
D´jar Fogo: 8 Pontos pelo excelente acolhimento e simpatia do Agnelo.
Muita coisa fica por pontuar... LINDO FOGO IREMOS VOLTAR!
La Mannade continua o caminho :)
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
A Manada foi ao milho
- Ui!, Ai!... Que se .... o Princezito!
-É milho a 20$ para todos!!
Sem comentários.
Não havia nexexidade.
Áh fomeca desgraçada.
Não, esta vitelita não é dependente do alcool, não senhor.
Ui, que olhar tão penetrante.
-A senhora dança?Chuva, lama, chinelos partidos, o vitelo vagaroso... de tudo houve, mas nada nos deteve de ir ao interior comer milho ao som do Princezito.
Comemos, bubemos e arranjámos um montão de amigos, todos eles des outras manadas também. -Alguém ficou com os contactos?
Chuva na carola ao som de musiquinha boa e muito regabofe. E no fim até deixámos a nossa marca na mata (vê onde pisas, Brunex!)
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